O BARCO E O PANO
Não sei se sou mais poeta,
Ou se serei mais cigano...
Seguir em frente é uma meta,
Viver de verso é um plano.
Ou se serei mais cigano...
Seguir em frente é uma meta,
Viver de verso é um plano.
Ter canto em mim introjeta
Um não sei quê de insano:
Não sei se sou mais poeta,
Ou se serei mais cigano.
Um não sei quê de insano:
Não sei se sou mais poeta,
Ou se serei mais cigano.
A minha lida é direta,
Eu ando e verso, ano a ano,
Não sei se sou mais poeta,
Ou se serei mais cigano.
Eu ando e verso, ano a ano,
Não sei se sou mais poeta,
Ou se serei mais cigano.
Não sei se sou mais poeta
Ou se serei mais cigano:
Na minha vida inquieta,
Sou barco, e o verso é o pano!
Ou se serei mais cigano:
Na minha vida inquieta,
Sou barco, e o verso é o pano!
daVi gaLon
POETA E OU CIGANO
Por Santa Sara repleta,
De todo amor Mariano.
A vida assim se completa,
Não sei se sou mais poeta,
Ou se serei mais cigano.
De todo amor Mariano.
A vida assim se completa,
Não sei se sou mais poeta,
Ou se serei mais cigano.
Ter liberdade como meta,
E a alegria no traçar do plano,
Assim a felicidade é completa.
Não sei se sou mais poeta,
Ou se serei mais cigano.
E a alegria no traçar do plano,
Assim a felicidade é completa.
Não sei se sou mais poeta,
Ou se serei mais cigano.
Sou como viajante asceta,
Fugindo de todo desmando,
A natureza assim me completa.
Não sei se sou mais poeta,
Ou se serei mais cigano.
Fugindo de todo desmando,
A natureza assim me completa.
Não sei se sou mais poeta,
Ou se serei mais cigano.
...Otacilio Pires.
(Após vários copos de cerveja)