Sobre o Amor
``O amor é eterno. Uma vez que você tenha amado alguém, o amara para sempre.
Ama-se a imagem do amor como uma mão aberta, onde a pessoa amada pode chegar e partir como um pássaro... Livre! Nessa liberdade está o verdadeiro amor e o verdadeiro respeito. Nessa liberdade está a dignidade e a plenitude de cada momento vivido intensamente.
O Amor não é um conjunto de regras ou uma maneira de aprender a manipular, atrair ou controlar. O amor não é uma técnica para melhorar o desempenho sexual ou uma justificativa para culpa, para a condenação ou para indulgência. O amor não é um cenário autogratificante que justifique a necessidade ou o medo da solidão, que fomente a dependência e a exploração. O amor não é desculpa para a possessividade, exclusividade e separação. Não é um encontro psicológico, um processo analítico ou um laboratório biológico. Finalmente, o verdadeiro amor não é escapista.
O amor é um processo despertador de consciência; um modo de aprender cooperação e o respeito pela individualidade. O amor é uma maneira de aprender a despertar mais amor, uma experiência válida baseada na igualdade da diferença e no propósito superior. O amor alinha-se a lei superior: Benção, compartilhamento e expansão.
O amor reflete o verdadeiro compromisso de vida e com os seres, através do compromisso iluminado, consciente do EU. O Amor é uma arena psico-espiritual pragmática.
Se seu relacionamento é de amizade e se apresenta como encontro de forças complementares, paralelas ou opostas; Se seu relacionamento é apaixonadamente sexual e emocional; se seu relacionamento promove crescimento, expansividade, alegria e compartilhamento; se inclui o aprendizado de lições kármicas, tais como perdão, empatia, abnegação, criatividade e autenticidade...Nossa busca nos relacionamentos é e identidade, de poder e daquela fusão que leva à co-criação e ao compartilhamento de uma visão.
Não há relacionamento sem uma visão comum. Nessa visão comum há diferença há a dança de forças vibrando tanto interna quanto externamente, interagindo e misturando-se. Na amizade, que é a forma mais pura e mais elevada do amor, há sempre igualdade. Há um dar incondicional, não uma compra ou troca do amor; há a aceitação do outro e não uma exigência para que seja diferente.
Para que os relacionamentos existam como uma força consciente e dinâmica, é preciso haver um reconhecimento de fronteiras. Precisamos saber quando estamos separados e quando estamos juntos. Precisamos refinar nosso discernimento, de modo a incluir as tênues linhas existentes entre a realidade pessoal subjetiva e a objetiva. Precisamos reconhecer e fornecer o espaço sagrado para o indivíduo e um espaço para o relacionamento. O bem do casal não deve nunca sobrepujar o bem do indivíduo.
Num relacionamento, precisamos, constantemente reformular o compromisso inicial. Cada momento deve ser vivido em sua totalidade como se fosse o último. Cada encontro deve ser como o primeiro, nunca considerando o outro como algo certo. Precisamos aprender a ficar próximos sem absorver o outro. Cada participante no relacionamento é um líder, completo, autônomo, equivalendo-se em honestidade.
Quando não há mais alegria ou liberdade, precisamos ter a coragem de seguir separados. A liberdade é um valor mais elevado que o amor.Quando começamos a notar que a rotina ou a monotonia se estabeleceu, ou que estamos repetindo padrões emocionais de rejeição e traição, o relacionamento não nos serve mais. É preciso ter a coragem de arriscar tudo e cair fora. Se houver amor, a outra parte será enormemente beneficiada pela mudança. A pessoa sentirá os efeitos sem quaisquer grandes discussões ou complicações emocionais posteriores, que são desmoralizantes e indignas. ``
(Zulma Reyo) - Alquimia Interior
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´´Se um dia você for embora
não pense em mim
que eu não te quero meu
eu te quero seu.
Se um dia você for embora
vá lentamente como a noite
que
amanhece sem que a gente saiba
exatamente como aconteceu.``
(Danilo Caymmi e Ana Terra)
(Roberto Freire - Sem tesão não há solução)
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Tu ante a
religião
A
palavra religião, do latino ``religare´´, unir, é a palavra que
está mais próxima da expressão ``ioga´´ do sânscrito.
Mas no
dia, tantas vezes descrito, em que a ciência, a arte e a religião
se separaram, a desunião tornou-se múltipla. Não só os cientistas
formam diferentes linhas de opnião e os artistas militam em escolas
antagônicas, senão que o ``religare´´ torna-se ``desunire´´.
A palavra
``meu Deus´´ torna-se primitiva de alguns, destruindo o conceito
``nosso Deus´´ ou Deus de todos. Nasce a atual religião que é o
arauto de guerra e não o mensageiro da paz; nascem as religiões que
destroem o conceito imutável do divino, na falsa política das
constantes reformas.
Marte, o
Deus da guerra é adorado de uma forma camuflada, pelos que praticam
inquisições, predicam guerras santas e militam em cruzadas. Há
hereges, infiéis cochinos e ímpios, como a demonologia criando
revoltas para livrar-se do julgo do cristianismo.
Kali, a
cortadora de cabeças, transforma-se em um culto mundial , escondido
sob o hábito de todos os monges; o ódio divinificado é a guerra
entre católicos e protestantes; é o assassinato dos hugnotes na
noite de São Bartolomeu, é o linchamento de Joseph Smith, é a
queima e a perseguição dos templários; é enfim, a interminável
lista onde, inclusive na última guerra mundial, seis milhões de
judeus são massacrados pela terrível delito de serem continuadores
de Moisés e seguirem as leis de Jeová.
Isto é
religião! Bramáticos que combatem os budistas, sectários que matam
a Gandi, que queimam os livros da Blavatsky e Rosso de Luna, que
matam ao apóstolo Negro, Martin Luther King, que destronam o Dalai
lama. Isto é a religião ou, para sermos mais claros, a falsa
religião
Estes
são os anticristo, os que pretendem encerrar os deuses no cárcere
obscuro das mitologias, esses são os pastores americanos que
afirmam que Deus morreu.
Essa é
a religião em que nós iogues, gnósticos e magos, jamais
militaremos.
Essa
não é a religião de João XXIII, verdadeiro profeta do moderno
cristianismo; nem de alguns padres que lutam, pretendendo harmonizar
no verbo do amor, o abraço cósmico de Jesus Crucificado.
Enquanto os homens não compreendam que Deus vive em todos os
templos, mas em nenhuma igreja, nós deixaremos de ser religiosos
para sermos simplesmente místicos ecléticos. Pois aquele que não
saiba elevar um altar dentro do seu próprio peito, que não se
incline ante nenhuma ara de pedra, porque ambos são como a voz e o
eco, como a luz e a sombra.
Enquanto os homens não compreendam que as diferentes formas de
adorar a Deus, são fatores exclusivamente folclórico,
representativos de cada povo, mas nunca verdades imutáveis; enquanto
que Jeová, Deus ou Alá são apenas nomes, que nem sequer têm
atributo do mantras, já que até isso, perderam quando foi suprimido
o H da origem etimológica, da palavra; enquanto suas mentes
ofuscadas, não nasça novamente a idéia que o terráqueo tem a
energia que se condensa na palavra amor, como a primeira fonte da
força criadora que o destingue dos demais seres da natureza e que,
se pretendem efetuar terrestremente o seu contato com a divindade
feita verbo, deverá, obrigatoriamente, chamar a Deus de amor;
enquanto não compreenda que esse amor nada tem a ver com dogmas e
mistérios pois ele já é, em si o grande mistério a cuja
compreensão possamos chegar um dia e serem a qual nada sabemos; até
então, não haverá qualquer possibilidade de nos chamarmos de
religiosos. Pois a religião é unir-se em Deus; e sem essa união os
homens vivem o terrível pecado que representa a farisaica
organização, que mal leva o nome e os atributos do Grande Criador.
Ioga
Secreto
(Molinero)
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